CANTO DE ENTRADA
1. Reunido
o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de
entrada.
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
PECCAVIMUS, ET FACTI SUMUS TAMQUAM IMMUNDUS NOS
ET CECIDIMUS QUASI FOLI UM UNIVERSI
ET INIQUITATES NOSTRÆ QUASI VENTUS ABSTULE RUNT NOS
ABSCONDISTI FACIEM TUAM A NOBIS
ET ALLISISTI NOS IN MANU INIQUITATIS NOSTRAE
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
VIDE DOMINE AFFLICTIONEM POPULI TUI
ET MITTE QUEM MISSURUS ES
EMITTE AGNUM DOMINATOREM TERRAE
DE PETRA DESERTI AD MONTEM FILIÆ SION
UT AUFERAT IPSE JUGUM CAPTIVITATIS NOSTRAE
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
CONSOLAMINI, CONSOLAMINI, POPULE MEUS, CITO VENI ET SALUS TUA
QUARE MAERORE CONSUMERIS, QUIA INNOVAVIT TE DOLOR?
SALVABO TE, NOLI TIMERE,
EGO ENIM SUM DOMINUS DEUS TUUS
SANCTUS ISRAEL, REDEMPTOR TUUS
RORATE CÆLI DESUPER,
ET NUBES PLUANT JUSTUM
SAUDAÇÃO
2. Chegando
ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for
oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de
pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O bispo, nesta primeira saudação, diz:
Bispo: A
paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass: E com teu espírito.
3. O
sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves
palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os
fiéis à penitência.
Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do
Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte
fórmula:
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor,
tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus onipotente e cheio de misericórdia, nos
conceda a indulgência, a absolvição e a remissão de nossos pecados, tenha
compaixão de nós e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
Ass: Amém.
ORAÇÃO DO DIA
6. Terminado
o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, que cumprindo a promessa feita aos nossos pais, escolhestes a
Virgem Maria, admirável Filha de Sião, concedei-nos seguir os exemplos daquela
que vos agradou pela humildade e nos fez ditosos por sua obediência. Por Cristo
nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
(Is 45, 6b-8. 18. 21b-25)
7. O
leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
“Eu sou o Senhor, não há outro, eu formei a luz e
criei as trevas, crio o bem-estar e as condições de mal-estar: sou o Senhor que
faço todas estas coisas. Céus, deixai cair orvalho das alturas, e que as nuvens
façam chover justiça; abra-se a terra e germine a salvação; brote igualmente a
justiça: eu, o Senhor, a criei”. Isto diz o Senhor que criou os céus, o próprio
Deus que fez a terra, a conformou e consolidou; não a criou para ficar vazia, formou-a
para ser habitada: “Sou eu o Senhor, e não há outro. Acaso não sou eu o Senhor?
E não há deus além de mim. E não há um Deus justo, e que salve, a não ser eu.
Povos de todos os confins da terra, voltai-vos para mim e sereis salvos, eu sou
Deus e não há outro. Juro por mim mesmo: de minha boca sai o que é justo, a
palavra que não volta atrás; todo joelho há de dobrar-se para mim, por mim há
de jurar toda língua, dizendo: Somente no Senhor residem justiça e força”.
Comparecerão perante ele, envergonhados, todos os que lhe resistem; no Senhor
será justificada e glorificada toda a descendência de Israel.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 84)
8. O
salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Que os céus lá do alto derramem o orvalho,
que chova das nuvens o justo esperado!
— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que
ele vai anunciar; a paz para o seu povo e seus amigos, para os que voltam ao
Senhor seu coração. Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará
em nossa terra.
— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a
paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos
céus.
— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa
terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há
de seguir os passos seus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
10. Segue-se
o Aleluia.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
TU QUE TRAZES BOA NOVA A SIÃO, LEVANTA TUA VOZ E
ANUNCIA:
EIS QUE VEM O SENHOR DEUS COM PODERIO!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
11. Enquanto
isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai
proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz
baixa:
Diác: Dá-me
a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O
Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar
dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado
diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os
lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
(Lc 7, 19-23)
12. O
diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos
ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: E com teu espírito.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz
no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Santo Evangelho de Jesus Cristo,
segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno,
incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, João
convocou dois de seus discípulos, e mandou-os perguntar ao Senhor: “És tu
aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?” Eles foram ter com Jesus, e
disseram: “João Batista nos mandou a ti para perguntar: ʽÉs tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?ʼ” Nessa mesma hora, Jesus curou de doenças, enfermidades e espíritos malignos a muitas pessoas, e fez muitos cegos
recuperarem a vista. Então, Jesus lhes respondeu: “Ide contar a João o que
vistes e ouvistes: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os
leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e a boa nova
é anunciada aos pobres. E feliz é aquele que não se escandaliza por causa de
mim!”
13. Terminado
o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Louvor a vós, ó Cristo.
O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados
os nossos pecados.
ADMISSÃO AO NOVICIADO
1. Interrogação e Prece
O candidato nesse momento segue-se ao Prior para
que possa dar início ao Rito de Admissão à Ordem do Carmo.
Prior: O
que é que pedes?
Eleito: Peço pela misericórdia de Deus o Ingresso
na Ordem Primeira de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
Prior: Está
bem resolvido a cumprir o que determinam a Regra, o Compromisso e mais leis da
Ordem que propõe abraçar?
Eleito: Assim o espero e desejo com a graça de Deus
e o auxílio das orações de todos os Irmãos da Ordem.
Prior: Graças
a Deus.
Estando o candidato de joelhos e de mãos postas, o
Prior logo dirá:
Deus qui te incepit in nobis, ipse te
perficiat, per Christum Dominum nostrum. Amen.
2. Bênção das Insígnias
E alternará com os Irmãos e todos os demais
presentes:
Prior: A nossa proteção está no nome do Senhor
Ass: Que fez o Céu e a Terra
Prior: Seja bendito o nome do Senhor
Ass: Agora e para sempre
Prior: Senhor, ouvi a minha oração
Ass: E chegue até vós o meu clamor
Prior:. O Senhor esteja convosco!
Ass: E com o teu espírito
2.1. Benção do Hábito
Prior:.Oremos. Senhor
Jesus Cristo, que escolhestes vestir o manto de nossa mortalidade, nós te
imploramos, sua imensa generosidade, que o senhor se digne derramar bênçãos
abundantes + a este manto, que os Santos Padres sancionaram para continuar a
sua inocência e humildade como um sinal de vida no mundo deposto. Por Cristo
Senhor nosso.
Ass: Amém
Dita esta oração, lance água benta sobre tudo que
tiver benzido, dizendo:
In nomine Patris, et Filii, et Spiritus + Sancti. Amen.
2.4. Benção do Candidato
Benze o Candidato com as mãos dizendo:
In nomine Patris, et Filii, et Spiritus + Sancti. Amen.
3. Vestição
Oremus.
Benze novamente o Candidato com as mãos onde
indicado.
Adesto, Domine, supplicationibus nostris, ut famulum
tuum benedicere + digneris, et eum, cui in
tuo nomine Habitum sanctæ Religionis Virginis Mariæ de Monte Carmelo imponimus,
a mundi impedimento, vel sæculari desiderio defende: et concede ei in
hoc sancto proposito devote persistere, ut, remissione peccatorum percepta ad
electorum valeat pervenire consortium. Per Christum Dominum
nostrum.
R. Amen.
3.1. Vestição do Hábito
Vista-lhe o Hábito, dizendo:
Induat te Dominus novum hominem, qui secundum Deum
creatus est in justitia et in sanctitate veritatis. In nómine Patris, et Fílii,
et Spíritus Sancti. Amen.
3.2. Colocação da Correia
Quando lhe cinge a Correia, diga:
Accipe corrigiam super lumbos tuos, ut sint
præcincti in signum temperantiæ, et castitatis. In nomine Patris, et Filii, et
Spiritus Sancti. Amen.
3.3. Imposição do Escapulário e
do Capuz
Quando lhe veste o Escapulário, diga:
Tolle jugum Christi suave, et onus eius leve. In
nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.
Asperge com água benta, dizendo:
Benedicat te Divina Majestas, Pater, et Filius, + et Spiritus Sanctus. Amen.
Confirma o candidato com a fórmula seguinte.
Ego auctoritate, qua fungor, et mihi
concessa, te recipio ad nostram sanctam Religionem, et
investio ac participem te facio omnium orationum, missarum,
prædicationum, jejuniorum, disciplinarum, et omnium bonorum spiritualium nostri
sacri Ordinis. In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. Amen.
HOMILIA
14. Nos
domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos
outros dias.
PRECES DA ASSEMBLÉIA
16. Em
seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Na esperança de recebermos do Senhor um pastor e
pelos cardeais que a partir de hoje se colocarão em clausura, rezemos:
Ass: Nós
te pedimos, Senhor.
1. Que o Colégio de Cardeais, na clausura, se permita
inspirar por Deus:
2. Que nenhuma corrupção humana nos impeça de ter o
pastor desejado por Deus:
3. Que a Igreja olhe seus príncipes retirados e não
cesse de rezar por eles:
4. Que as reuniões das Congregações Gerais reflitam as
verdadeiras necessidades da Igreja:
Pres: Ouvi-nos, Deus todo-poderoso, e concedei a nossa
fraqueza um pastor com a solicitude que necessitamos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
OFERTÓRIO
17. Inicia-se o canto do
ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o
cálice e o missal.
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
1. PÃO E VINHO, REPARTIDOS ENTRE IRMÃOS,
SÃO O LAÇO DA UNIDADE DO TEU POVO.
NOSSAS VIDAS SÃO TAMBÉM PEQUENOS GRÃOS,
QUE CONTIGO VÃO FORMAR O HOMEM NOVO.
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
2. EIS AQUI A NOSSA LUTA, DIA-A-DIA,
PRA GANHAR COM O TRABALHO NOSSO PÃO.
MAS TU ÉS O ALIMENTO DA ALEGRIA,
QUE DOS POBRES FORTALECE O CORAÇÃO.
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
3. VEM, SENHOR, VEM CAMINHAR À NOSSA FRENTE.
VEM CONOSCO TODA A TERRA TRANSFORMAR
E NO MUNDO LIBERTADO E TRANSPARENTE,
OS IRMÃOS À MESMA MESA VÃO SENTAR
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
PÃO E VINHO APRESENTAMOS COM LOUVOR.
E PEDIMOS O TEU REINO: VEM, SENHOR!
18. Convém que os fiéis manifestem
a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística,
ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
19. O sacerdote, de pé, toma a
patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus
do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do
trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da
vida.
Se não houver canto ao
ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
20. Em seguida, coloca a patena
com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco
d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e
deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou
assumir a nossa humanidade.
21. Em seguida, o sacerdote toma o
cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus
do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do
trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho
da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o
corporal.
22. O sacerdote, inclinado, reza
em silêncio:
De coração
contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso
sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
23. Se for oportuno, incensa as
oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o
povo.
24. O sacerdote, de pé, ao lado do
altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor,
de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
25. No meio do altar e voltado
para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício
seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos
este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa
Igreja.
26. Em seguida, abrindo os braços,
o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Recebei, Senhor, estes dons e
transformai-os, por vosso poder, em sacramento de salvação, no qual tendo
cessado os sacrifícios da primeira aliança, se oferece o verdadeiro Cordeiro,
Jesus Cristo, nascido de modo admirável da Virgem Imaculada. Pelo mesmo Cristo,
nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-A
A Igreja a Caminho da Unidade
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os
braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: E
com teu espírito.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: Já o temos no Senhor.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É digno e justo.
O sacerdote, de braços abertos, continua o
prefácio.
Pres: Na verdade, ó Pai, Deus eterno e todo-poderoso, é
nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, em todo o tempo e
lugar. Vós constituístes a Santa Virgem Maria como plenitude de Israel e
princípio da Igreja, para manifestar a todos os povos que a salvação vem de
Israel e que a nova família brota do tronco escolhido. Pela natureza filha de
Adão, Maria reparou com sua inocência a culpa de Eva, a mãe primeira. Pela fé
descendente de Abraão ela concebeu em seu seio, porque acreditou; pela geração
é ela vara de Jessé, que floresceu em Jesus Cristo, Senhor nosso. Por Ele a
multidão dos anjos adora a vossa majestade e em vossa presença se alegra
eternamente. A eles pedimos, associeis as nossas vozes para com eles
eternamente cantar (dizer) a uma só voz...
Ao final, une as mãos e, com o povo, diz em voz
alta:
Ass: Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do Universo! O Céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana
nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo e digno de louvor,
ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na
verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos
por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte
o pão para nós.
O sacerdote uneas mãos e as estende sobre as
oferendas dizendo:
Pres: Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que
envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do
vinho,
Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o
cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor
sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na véspera de sua paixão, durante a
última ceia,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o
altar,inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus
discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na
patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado
sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças
novamente e o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal
e faz genuflexão para adorá-lo.
Em seguida diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que
nos libertastes pela cruz e ressurreição!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de
Cristo, vosso Filho, nosso salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes
entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a
obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice
da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos
apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei
que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a
eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.
1C: Renovai, Senhor, à luz do evangelho, a vossa
Igreja que
está em Roma. Fortalecei o vínculo da unidade entre os fiéis leigos e os
pastores do vosso povo, em comunhão com os bispos do mundo inteiro, para que o
vosso povo, neste mundo dihlacerado por dhiscórdias, brilhe como sinal
profético de unidade e de paz.
2C: Lembrai-vos dos nossos irmãos e
irmãs, que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos,
cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no
dia da ressurreição, a plenitude da vida.
3C: Concedei-nos ainda, no fim da nossa
peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para
sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada virgem Maria, com os
apóstolos e mártires e todos os santos, vos louvaremos e glorificaremos,
Une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a
vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda
a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!
ORAÇÃO DO SENHOR
125. Tendo
colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Fieis à ordem do Salvador e instruídos por seu
divino ensinamento ousamos dizer.
O sacerdote abre os braços e
prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa
vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos
daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
126. O sacerdote prossegue sozinho,
de braços abertos:
Pres: Livrai-nos, Senhor, de todos
os males, passados, presentes e futuros: e, pela intercessão da santa e
gloriosa sempre Virgem Maria, mãe de Deus, dos bem-aventurados Pedro e Paulo e
André, e de todos os santos, dignai-vos conceder-nos a paz em nossos dias, de
modo que, auxiliados pela ação da vossa misericórdia, estejamos sempre livres
do pecado e preservados de toda a perturbação, enquanto, vivendo a esperança,
aguardamos a vinda de Jesus Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração
aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a
glória para sempre!
127. O sacerdote, de braços
abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes
aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os
nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso
desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e
conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
128. O sacerdote, estendendo e
unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre
convosco.
O povo responde:
Ass: E com teu espírito.
FRAÇÃO DO PÃO
130. Em seguida, o sacerdote parte
o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em
silêncio:
Pres: Esta união do
Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos
sirva para a vida eterna.
131. Enquanto isso, recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras
podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na
última vez se diz: dai-nos a paz.
132. O sacerdote, de mãos unidas,
reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do
Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela
vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal;
pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e
jamais separar-me de vós.
133. O sacerdote faz genuflexão, toma
a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Provai e vede como o Senhor é
bom, feliz de quem nele encontra o seu refugio. Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma
só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de
que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
134. O sacerdote, voltado
para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me
guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza
em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me
guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
135. Toma a patena ou o cibório e,
mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a
sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
136. Se
houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
137. Enquanto
o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
DA CEPA BROTOU A RAMA,
DA RAMA BROTOU A FLOR.
DA FLOR NASCEU MARIA,
DE MARIA O SALVADOR.
DA CEPA BROTOU A RAMA,
DA RAMA BROTOU A FLOR.
DA FLOR NASCEU MARIA,
DE MARIA O SALVADOR.
O ESPÍRITO DE DEUS SOBRE ELE POUSARÁ,
DE SABER, DE ENTENDIMENTO ESTE ESPÍRITO SERÁ.
DE CONSELHO E FORTALEZA, DE CIÊNCIA E DE TEMOR.
ACHARÁ SUA ALEGRIA NO TEMOR DO SEU SENHOR.
DA CEPA BROTOU A RAMA,
DA RAMA BROTOU A FLOR.
DA FLOR NASCEU MARIA,
DE MARIA O SALVADOR.
DA CEPA BROTOU A RAMA,
DA RAMA BROTOU A FLOR.
DA FLOR NASCEU MARIA,
DE MARIA O SALVADOR.
138. Terminada a comunhão, o
sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação,
o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos
num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e
transforme para nós em remédio eterno.
139. O sacerdote pode voltar a
cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo
ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
140. De pé, junto à cadeira ou ao
altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote,
rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote
abrindo os braços diz a oração:
Refeitos, ó Deus, pelo o
sacramento do Corpo e do Sangue de vosso Filho, dai-nos a alegria de possuir um
pastor que dirija o vosso povo no caminho da virtude e faça penetrar em seu
coração a verdade do Evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
141. Se for necessário, façam-se
breves comunicações ao povo.
Antífona à Nossa Senhora do Carmo [Flor do Carmelo]
Pres: Saudemos
a Virgem Maria!
FLOR DO CARMELO,
VIDEIRA FLORESCENTE,
ESPLENDOR DO CÉU,
VHIRGEM FECUNDA E SINGULAR.
MÃE AFÁVEL, MAS SEMPRE VIRGEM,
AOS CARMELITAS SEDE PROPÍCIA,
Ó ESTRELA DO MAR.
ALELUIA!
BENÇÃO FINAL
142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo
os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio
de nós.
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para
receber a bênção.
O sacerdote
abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus
todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.
143. À despedida, o diácono, ou o
próprio sacerdote diz unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz
e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
CANTO FINAL
AVE, RAINHA DO CÉU;
AVE, DOS ANJOS SENHORA;
AVE, RAIZ, AVE, PORTA;
DA LUZ DO MUNDO ÉS AURORA.
EXULTA, Ó VIRGEM GLORIOSA,
AS OUTRAS SEGUEM-TE APÓS;
NÓS TE SAUDAMOS: ADEUS!
E PEDE A CRISTO POR NÓS!
VIRGEM MÃE, Ó MARIA!
VIRGEM MÃE, Ó Ó MARIA!